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Mercado consumidor de produtos sem glúten vai muito além dos celíacos


A doença celíaca é a principal doença relacionada ao consumo do glúten, mas a forma predominante de interferência dessa proteína no nosso organismo é a alergia tardia, também conhecida como hipersensibilidade tardia. Não há números oficiais sobre a sua predominância, mas, pelos seus sintomas, dá para notar que ela acomete boa parte da população mundial, e a maioria das pessoas não sabe que é acometida. A identificação desta hipersensibilidade deve ser feita por um nutricionista, pois normalmente ela é desencadeada por erros de comportamento alimentar. O glúten está presente no trigo, na cevada e no centeio.

O trigo atual tem 20 vezes mais glúten do que a sua versão original

Muita gente acredita que os produtos sem glúten são destinados apenas ao público celíaco e que essa proteína só é nociva para essas pessoas. Porém, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), atualmente, existem 20 vezes mais glúten no trigo do que há 40 anos. O consumo de trigo entre os brasileiros também aumentou muito nas últimas quatro décadas, passando de 30 para mais de 60 quilos por ano. Esse excesso justifica a nossa dificuldade de digeri-lo, que hoje é muito maior do que no passado. O acúmulo das substâncias mal digeridas gera processos inflamatórios no organismo, o que resulta nos mais variados sintomas como dermatite, cistite, enxaqueca, obstipação intestinal ou diarreia, dores musculares e articulares, fadiga crônica, ansiedade e depressão, entre muitos outros.

Cuidado com o índice glicêmico

Além disso, a maioria do trigo que se consome por aqui é refinada, e esse refinamento retira boa parte de suas fibras e vitaminas e faz com que ele tenha 65% de amido, que tem um índice glicêmico maior do que aquele do açúcar. O excesso de amido na alimentação pode gerar problemas relacionados à insulina, como a diabetes e a obesidade.

O acesso a informações como esta faz com que um número cada vez maior de pessoas, em todo mundo, opte por produtos sem glúten. Há uma grande variedade de produtos que podem substituí-lo. No Brasil, um dos mais utilizados é a mandioca com seus subprodutos. A BeijuBom é uma marca de sucesso e confiabilidade no mercado, especializada em produtos alimentícios derivados da mandioca, saudáveis e seguros, atualizada com as tendências mundiais. A massa pronta para tapioca, por exemplo, é a única verdadeiramente sem conservantes do mercado.

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